terça-feira, 28 de agosto de 2012

Contexto Social

                O filme se passa nos anos 1930, logo após a crise de Wall Street em 1929 que gerou desemprego, fome, miséria e manifestações trabalhistas por todo os Estados Unidos. E neste filme Chaplin critica tudo isso de forma irônica, motivo pelo qual foi considerado comunista e proibido nos EUA, na Alemanha nazista e em muitos outros países, fazendo sucesso na União Soviética e no Brasil.
            No início do filme é mostrado o personagem Chaplin vivendo em condições de pobreza e trabalhando na linha de produção de uma fábrica, na qual o chefe (que era uma sátira a Henry Ford) pede o tempo todo para aumentar o ritmo da produção, o que acaba afetando o psicofísico do trabalhador, sendo assim uma dura crítica as condições precárias de trabalho impostas aos operários de grandes fábricas após a 2ª revolução industrial.
            Após a saída de Chaplin do hospício, é mostrada a fábrica fechada por conta da crise econômica e uma de suas maiores críticas, o que gerou a censura do filme: o personagem é mostrado liderando um grupo de trabalhadores desempregados pedindo reformas nas condições trabalhistas, o que foi interpretado como uma apologia ao comunismo.
            Chaplin então conhece uma menina que ficara órfã, pois perdera o pai em uma manifestação trabalhista. Esta menina, assim como o personagem principal, enfrenta fome e desemprego, tendo várias vezes que roubar para comer, representando assim, o aumento da criminalidade na época. A personagem é mostrada ao longo do filme sendo perseguida pela polícia por conta de “vadiagem”.  Ela e Chaplin então, começam a viver juntos e a sonhar com uma vida melhor.
            O fato de eles morarem juntos afeta as questões morais da época, pois era uma menina menor de idade vivendo com um desconhecido em uma casa abandonada. Fazendo dessa relação, totalmente oposta aos valores impostos na época.
           

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